Sempre fico,
E ao ficar, te espero...
Ao te esperar, lembro de ti...
Ao lembrar de ti, choro...
Pois não te vejo,
Não te sinto,
Não estas aqui,
Não te tenho,
Não estou aí,
Não sou eu aí, perto de ti,
Não és tu aqui perto de mim...
Não somos nós nas mensagens
Aos abraços,
Aos beijos,
Às carícias,
Te quero aqui...
Quem foi que disse: “Querer é poder?”...
Estavas em certas extremamente errado...
Pois eu te quero, mas não posso...
Eu te quero aqui, mas não te tenho...
Eu quero beijar a sua boca, mas não a tenho para beijá-la...
Eu quero te abraçar, mas não te tenho para abraçar...
Eu quero te dizer ao pé do ouvido, mas não tenho...
Mas não tenho...
Sequer um fio de seu cabelo como recordação...
Eu quero poder querer,
Para te querer,
Ter-te aqui,
Beijar a sua boca,
Abraçar-te,
Dizer-te ao pé do ouvido,
Ter um fio de seu cabelo,
E tudo mais ao que eu tiver direito...
A ter de ti, meu amor!
Infinito amor,
Imprevisível amor,
Sincero Amor,
Querido amor...
Querido amor que não me traz paz...
Mas sim contradições...
Mágoas, paixão,
Coragem, medo,
Amor pelo outro...
Amor por tudo...
Quase tudo...
Pois também traz:
Ódio pelo amor,
Que não me traz...
Meu bem-querer...
Que não é poder...
Mas sim temer...
Que o meu amor...
Já não possa ser...
Amor por ti...
E sim ódio de todos...
E que venha eu morrer...
Sem te ter...
Sem poder te querer...
Sem poder te ter aqui...
Sem poder beijar a sua boca...
Sem poder te abraçar...
Sem poder te dizer ao pé do ouvido...
Sem poder ter sequer um fio de seu cabelo...
Sem poder te ver...
Sequer ao longe...
Sequer por fotos...
Sequer...
Sequer... Sem poder te amar...
domingo, 10 de janeiro de 2010
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