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Cada um tem um código "genético" diferente!!!

Cada um tem um código "genético" diferente!!!
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domingo, 31 de janeiro de 2010

No mundo há muitos caminhos (Rodrigo Ribeiro)

          Sei que há muitos caminhos, mas só hoje é que reparei algo, me espantei quando notei que na realidade nós não encontramos pedras no meio do caminho, mas caminhos por sobre um caminho de pedras.
          Sim um caminho de pedras, algumas pequenas, outras maiores e quando as unimos sob nossos pés, criamos um chão rígido no qual podemos colocar nosso peso e o peso de nossa cruz, a qual devemos carregar insistentemente.
           Muitas vezes somos "cabeça-dura" e dependentes e não conseguimos ser diferentes por muito tempo, mas quando somos diferentes, tanto nós, quanto os que estão ao nosso redor percebemos que estamos de "cabeça-aberta" e mais independentes.
           Quando realmente precisamos "turrar" com alguma coisa, deixamos e somos levados pela nossa dependência dos pensamentos dos outros que pertencem ao mesmo grupo de convivência, o que nos deixa também sem colocar em prática, ou até mesmo sem ter nossas próprias opiniões.
            Por isso podemos dizer: "no mundo há muitos caminhos e somos nós que devemos escolher e trilhar esses caminhos de pedras, sendo assim por nossa responsabilidade, conta e risco".

sábado, 30 de janeiro de 2010

Adultério (Rodrigo Ribeiro)

          É estranho como as coisas que parecem ser boas nos acontecem, mais ainda quando descobrimos que não são boas, mas sim más. Às vezes é preciso dizer: "Eu quero sacrificar o que me prende e quero jogar tudo que é velho fora."
          Dizemos para nós mesmos que não vamos mais querer, mas pensamos e concluímos que podemos querer aquilo que sabemos que poderemos conseguir.
         Quando amamos realmente alguém é difícil dizer a outros: "Eu te amo!" Quando realmente se ama, mas não se cuida desse amor, desse sentimento, dessa pessoa, esse amor se enfraquece e com isso nosso coração busca outras direções e acabamos por interpretá-lo mal e supomos que amamos outros e cometemos "adultério" contra quem nos ama, contra quem amamos, ou deveríamos realmente amar.
           Estou convicto do que eu quero hoje, espero continuar querendo ainda o mesmo por toda vida, mas se "Quem" me indica os caminhos preferir outro querer, assim me contentará e estarei disposto a segui-lo. Se possível, que eu continue, mas e indique o caminho certo a seguir.

Nos caminhos deste mundo (Rodrigo Ribeiro)

Nos caminhos deste mundo, imenso mundo... Vou caminhando e encontrando outros caminheiros, alguns seguem o mesmo caminho e encontram as mesmas pedras, juntos agarramos e carregamos e com elas marcamos caminho para outros que por este mesmo caminho devem passar.
Nos meus cansaços, estes amigos caminheiros me ajudam, me carregam e da mesma forma eu vou agindo com eles...
Nestes caminhos alguns encontram caminhos que levam a outras direções, outros ainda mudam para caminhos paralelos, semelhantes, porém diferentes. Ainda, há outros que param, aqueles que caminham em menor velocidade... Ou outros que passam velozmente ao nosso lado, nos cumprimentam e ate caminham um pouco conosco, mas logo continuam e vão em frente.
Sabemos, pois, que buscamos, todos, o mesmo ponto de chegada nessa jornada... E que é essa a nossa razão, a nossa motivação, o nosso cantar... Desafios e momentos difíceis sempre existirão em todos os caminhos e somos nós que deveremos aprender buscando as soluções, seja para a nossa vida, seja para aqueles que se espelham em nós.

Método vivenciado no verão (Rodrigo Ribeiro)

Esse método que é a vida me surpreende cada vez mais...
Sinto-me em um barco que desce a correnteza de um rio, em dias de muito sol, a natureza brilha e sorri, mas por compensar e equilibrar, o nível da água baixa e o barco flui mais lento...
Seguro firme o timão e noto que logo atrás de mim há uma imensa tempestade a se formar, não demora muito e os primeiros pingos surgem e junto a eles uma ventania que me impulsiona a frente... Sem ainda olhar atrás, e também sem muito saber por que, me sinto confiante... Fecho os olhos e deixo a vida me levar...
Toda aquela tempestade provoca grandes mudanças e o nível da água torna a subir e a correnteza ganha mais força e com isso esse meu barco parece correr e a querer me deixar para trás... Peço ajuda e sou atendido, tem Alguém que já conhece o caminho a me indicar a melhor canção... E sabe onde esse rio desemboca, no meu destino, o grande mar!

Iluminar (Rodrigo Ribeiro)

          Os fortes vencem a razão e o erro e estes irão aos céus (paraíso) os fracos se perdem no erro e estes vão à desgraça, então, eu prefiro ser forte e vencer o erro e ter a força de esperar o paraíso do que ser fraco e deixar de esperar, ser desesperado e ir ao inferno, por essa razão os fracos estão na escuridão eterna e os fortes são a luz eterna, a terra é efêmera...
           Sou eu quem o faço meu tempo, meu estado de humor e civil, é claro. Sou eu quem faço do meu caminho luz, pois sou eu a luz e é a força da minha luz que ilumina o meu caminho e meu chão por onde eu percorro.
           Se eu vivesse no inferno, na escuridão haveria algo de errado, pois estaria sendo fraco em não iluminar a escuridão, se vem do que eu sou vai iluminar onde estou e quem estiver ao redor verá a luz vir de onde estou, ou para ficar ainda mais crítico, verá a luz vir de onde eu sou, não posso dizer que essas pessoas são obscuras e se as vejo obscuras eu tenho que dar-lhes forças o suficiente para serem iluminadas e emitirem luz, afinal todos precisamos de ajuda. Escuridão é como um estado de espírito, mas mesmo no fundo do poço sem uma lâmpada, sem enxergar com os olhos físicos o derredor, posso olhar aos céus e ver as estrelas, porque esta força está em mim e se a luz está em mim e eu sou a luz, por fazer parte dela, eu não posso emitir lixo e merda, ou pior, não posso ser lixo e merdas.
           É claro que a escuridão existe, mas eu não preciso morrer para saber que existe e se eu vivo, é porque existe algo que lhe opõe, que seja o contrário e a isto demos o nome de morte, sendo assim, se luz é besteira porque você quer iluminar? Porque diz que é forte e vive no inferno que não existe? Portanto, não diga tamanha besteira, o pior cego é aquele que se abnega da sua visão, o pior surdo é aquele que se abnega da sua audição, o pior mudo é aquele que se abnega de seu poder de falar, sua voz, sua vez ("seu lugar ao sol" que é luz e emite luz).
           Eu não busco alegria (momentos ínfimos e efêmeros), mas busco a felicidade, que não é uma sequência de momentos alegres, mas eternização do ser em si e em sua força, lembrando sempre que para saber viver é preciso ter força e força é luz, é razão, é ânima que dá a vida, que dá a luz à visão, a luz à razão, por isso clareio ao meu redor e transmito a luz do conhecimento, do discernimento que é a minha força iluminadora me fazendo esperar o paraíso e superar a fraqueza que destrói e que se dilui em inferno.
           Você prefere acreditar na mentira que obstrui o caminho, que enfraquece a verdade? Lembre-se, é a escuridão que quer se achar melhor do que a luz, pois é fácil encontrar um ponto de luz na escuridão, mas é quase impossível encontrar um ponto de escuridão no meio de toda a iluminação.
           Eu não sou escuridão, nem mesmo estou na luz, mas eu sou a luz, sou eu quem clareio, outras luzes não nos iluminam, pois não precisamos de iluminação, já viu alguém acender uma lâmpada para iluminar outra que já está acesa? Existem pessoas que são mais fortes (iluminam mais), existem pessoas que são menos fortes (iluminam menos), mas ambas são fortes mesmo que não iluminem o mesmo "tanto", todas aquecem, pois são luz e luz aquece, abrasa.
           O que é mais forte, um filósofo que quase não viveu (é novo ainda), mas possui quase todo o conhecimento do passado ou um senhor de idade que viveu muitos anos e conhece toda a vida? Mesmo este senhor não tendo o conhecimento do passado antes de si mesmo, ele conhece, é mais forte, pois o todo do filósofo se atualiza a cada instante.
           Se no passado você não aprendesse a andar você andaria agora? Se no passado você não aprendesse a falar, você falaria agora? Se no passado você não aprendesse a viver, você viveria agora? Se no passado você não aprendesse que no passado foram criadas leis, você as viveria agora? Por isso não diga que quem vive de passado é museu, pois vivemos a partir do que conquistamos no passado, a partir de nosso aprendizado no passado.
           O conhecimento de um velho é como o conhecimento do filósofo, mas o filósofo tem a teoria e o velho tem a prática e eu não ando, não falo, não vivo sem praticar, mas ainda assim ele sabe mais que você e eu, ele pode não ter o conhecimento das coisas que surgem no presente ou no futuro, o que não quer dizer que ele não possa vir saber, mas você jamais vai conseguir ter o conhecimento na prática do que já passou, e ele já passou e é esse conhecimento deixado pelo velho que inaugura o presente e prepara, e espera o futuro, é essa necessidade de esperar e conhecer que nos dá força para brilharmos cada vez mais e iluminarmos cada vez mais, basta eu falar da luz do conhecimento da verdade que eu falarei da política em si que é justa e verdadeira.
           O homem por ignorância, por falta de conhecimento de si mesmo, se fez injusto consigo e com os outros, o homem é limitado e se coloca em limites, como por exemplo, a sua vida que te diz: “você não pode se matar!” ninguém precisa ouvir de outros, se não liga para sua própria vida e se não se importa se o outro tem direito, o pensamento é bestial, é banal, e todos morrem, caso contrário vivem cada um a seu tempo e quem é quem para falar que matar é errado? Se matar não é errado, por que a vida clama por viver? E quem é a vida para dizer que deve viver? Você é a vida, você é a sua vida, sua história, eu vivo a vida e ela diz que devo viver, eu sou a minha vida, se eu cuido de mim eu cuido da minha vida e eu clamo por viver minha vida que também clama. É intrínseco ao ser viver, não tem como tirar do ser humano a necessidade de viver, eu posso até vir a acreditar que não preciso, mas sei que minha vida clama por viver, e lembro ainda que se eu tirar a minha vida eu não terei chance de me ferir depois.
           O ser humano supôs ser independente do outro e alega que não precisa do outro, porém se esquece de que se não houvesse o outro não aprenderia a andar, não se reconheceria como ser, portanto, esqueça as leis, leis são da política criada pelo homem que se esvai, que muda, que se altera, por exemplo, num passado não muito distante, acreditava-se que a menor partícula era o átomo, e isso era uma lei, no entanto, hoje se comprovou que existem partículas ainda menores.
            O homem só cria porcarias quando pensa apenas em si mesmo, pois se pensasse no coletivo não criaria porcaria como tem exemplo de ambas as situações até hoje em vários momentos de nossa história, por isso lhe digo hoje: “ilumine" seu caminho e ao seu redor e terás como recompensa o paraíso, para tanto seja forte, eis que a verdade da alma é tua e é a força da tua luz que ilumina a verdade, e mesmo que a mentira nos conforte às vezes, e isso é o mal do homem, não deixaremos de buscar a felicidade e iluminar...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Indivíduo Brasileiro (Rodrigo Ribeiro)

Imagina-se que um indivíduo brasileiro chegue aos seus 15 anos sabendo ler e escrever corretamente sua língua materna pelo simples fato de que naturalmente desenvolva a língua que desde sua gestação vem escutando e se utilizando para a comunicação, somente por sua natureza de, por instinto, buscar compreender o que outros lhe comunicam e de conseguir se comunicar.
Apesar do desenvolvimento natural da língua materna, a língua portuguesa ter variações, se torna ainda mais fácil aprendê-la cabendo ao indivíduo brasileiro apenas o interesse em aperfeiçoá-la e utilizá-la bem.
Com este argumento, desconsideraria a ideia de serem punidos quando errarem na utilização de sua língua, seja na comunicação verbal, seja escrita, porém outro argumento não permite desconsiderar a punição e ainda revela como devem ser punidos.
O fato da educação brasileira desde o Jardim de Infância transmitir o uso correto da escrita e da fonética das palavras, sua acentuação, sua conceituação, enfim, sua essência, faz revelar certo desprezo por aqueles que comentem a ousadia de aos 15 anos não saberem, por exemplo, diferenciar vogais de consoantes, ou ainda mais, não saberem o que são vogais ou consoantes.
A ousadia de desvirtuarem a própria língua utilizando-a mal tanto na escrita quanto, e ainda mais, na fala criando neologismos impossíveis de virem a ser corretos. Por mais que haja variações linguísticas não argumenta a favor de tal erro, muito menos diminuir a responsabilidade dos educadores de corrigirem estes indivíduos brasileiros no momento correto.

Moral da história: Corrigir faz bem, com a correção contínua aprendemos a nos corrigir e sempre que somos corrigidos corretamente somos levados a compreender melhor o que nos faz errar e como regularizar... Precisamos ser melhores, falar melhor, precisamos conhecer nossa língua.

Nós, eu e você... (Rodrigo Ribeiro)

Nós, eu e você...
somos namorados,
somos amantes,
somos apaixonados...

Nós, eu e você...
somos engraçados,
somos envergonhados,
até mesmo casados...

Nós, eu e você...
somos como moinhos,
que são para os pássaros, os ninhos...

Nós, eu e você...
Num carro...
e sem direção como um pássaro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Quando o coração não sabe mais o que fazer (Rodrigo Ribeiro)

Parece-me que o destino passa o tempo preparando surpresas para nós, míseros seres que vivem a sua mercê e envolve em razões sem fundamento nossos corações que acabam por perder o conhecimento de si e já não sabe mais o que fazer.
Sentimentos rolam acima e abaixo e não se equilibram trazendo confusão em nós seres quase imutáveis ao conhecimento do novo. Digo quase imutáveis por próprio orgulho de escondermos o medo que temos do novo para mentirmos para os outros e a nós mesmos e nos escondemos diariamente da verdade.
É dessa forma que o coração deixa suas vontades e desejos em pleno devaneio e acaba perdendo sua idoneidade pura e natural, ao que damos nome de amor, o qual, também, por seu desequilíbrio dizemos sê-lo cego e concluímos, para mantermos ainda mais forte nossas mentiras, que o amor é cego.
Não há maior mentira que possa a vir substituí-lo, mas a certeza de que nossos sentidos é que podem nos enganar e transmitir aos nossos corações mensagens erradas e este ao conhecimento nos dando a entender que estamos amando ou apaixonados, e não percebemos as divergências entre vontade e desejo hoje.

Quando não dá mais... (Rodrigo Ribeiro)

Quando não dá mais para fingir...
me jogo em seus braços e me deixo envolver...
me rendo aos teus olhares e me sinto voar...
leve como uma folha levada por tuas mãos...

     Quando não dá mais para me esconder...
     de seus olhos a me seduzir...
     de seu corpo a me tocar...
     de sua voz a me dizer suave ao pé do ouvido...

Quando não dá mais para esperar...
mais um minuto para te reencontrar...
mais um dia longe de você...
mais uma vez que não podemos estar juntos...

     Quando não dá mais...
     para fingir...
     para me esconder...
     para esperar...

Quando não dá mais para fugir...
de seus olhares cada vez mais quentes...
de seus abraços cada vez mais próximos...
de sua voz cada vez mais profunda...

     Quando não dá mais para fingir...
     que não te quero ao meu lado...
     que não posso te querer...
     que não posso te amar...

Quando não dá mais pra esquecer...
seu corpo a me tocar...
sua imagem na mente a me embalar...
seu sorriso a me transformar...

     Quando não dá mais para deixar de te querer...
     Quando não dá mais para fugir de te querer...
     Quando não dá mais para fingir te querer...
     Quando não dá mais para esquecer de te querer...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Te amo tanto I (Rodrigo Ribeiro)

Te amo tanto,
que nem sei se posso dizer.
sei que já estou ficando tonto...
parece que por você eu vou morrer.

Sinto-me leve, leve, muito leve...
como um vento muito leve que passa,
e passando se vai, sempre muito leve...
e já nem sei o que pensar...

Por ti posso até me matar,
só por te amar...
sempre, sempre te amar!

E quase te odiar,
quando eu mergulhar em teu mar...
mas tu não me amar...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Saudade de meu coração (Rodrigo Ribeiro)

“Saudade de meu coração... 
razão de meu viver...
de Deus, a minha unção...
sem quem não consigo viver...”

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alma (Rodrigo Ribeiro)

Vem, conversemos através da alma. Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos. Sem exibir os dentes, sorri comigo como um botão de rosa. Entendamo-nos pelos pensamentos, sem língua, sem lábios. Sem abrir a boca, contemo-nos todos os segredos do mundo, como faria o intelecto divino. Fujamos dos incrédulos que só são capazes de entender se escutam palavras e vêem rostos. Ninguém fala para si mesmo em voz alta. Já que todos somos um, falemos desse outro modo. Como podes dizer à tua mão: "toca", se todas as mãos são uma? Vem, conversemos assim. Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma. Fechemos, pois, a boca e conversemos através da alma. Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo. Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Não é de muito merecimento de parabenização, pois é uma confusão da mente, não se sabia mesmo como falar o que se sentia fosse da forma que fosse mesmo que não se saiba o que se está falando.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Vida, eu quero uma pra viver! (Rodrigo Ribeiro)

"Saí de casa e não voltei tão logo, fui para longe e não fiquei tão cedo... extasiado no tempo... parei, hoje estou aqui e não posso sair porque estou em todo lugar..." 
Pra quem fica desejo muita paz... Pra quem ainda vai caminhar comigo... Muita paciência, pois vai precisar... Para os que ficam deixo como herança meu carinho e meu afeto... Aos que caminham comigo... Minha alegria de viver e o meu cantar... Sinto que me vou... Ainda não sei pra onde... Vou decidir na hora de comprar a passagem... (brincadeira) mas vou feliz... Porque sei que encontrarei boas pessoas... Espero poder reencontrar os amigos... e ter a chance de fazer novos amigos... Sou dramático e isso me faz divertido... Não uma "Beleza pura", mas tenho pureza na minha beleza... E claro que não podia deixar de dizer que sou alguém muito feliz... Que faz brincadeira com tudo e de tudo... E às vezes até com coisas sérias...
Estou por aqui enquanto der... Estarei bem perto para sempre... e em seu coração se você quiser...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Amor... puro amor... (Rodrigo Ribeiro)

Se as palavras por si só fizessem um único sentido
Não nos sentiríamos ressentidos...
Pois haveria assim apenas um sentido
Uma única direção, um entre tantos sentimentos...

Falar não mais haveria necessidade
Se expressar seria mais fácil
Cada vez ao te olhar não mais precisaria esforçar-me
E me derreto de amor, faço-me toalha a seu corpo macio...

Seja seu corpo nu molhado d’água morna do chuveiro
Seja molhado com a água da chuva em pleno sol
Seja você numa praça buscando ser todo sincero
A correr numa única direção, a do farol...

Ter você em meu corpo novamente...
Ah!... Seria delirar-me, estás em mim...
Não consigo tirar você de mim, de minha mente
Se esqueço o seu nome, é seu cheiro que me pertence...
Se esqueço suas palavras... seu corpo me corroe...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Amor II (Rodrigo Ribeiro)

Meu coração sente
Minha mente já sabe
Meu corpo almeja,
E a minha alma suspira

Teu nome proclamo sem cessar
E meus sentimentos se misturam
Cai por terra meu coração
E meu cântico permanece

Em silêncio te digo,
Com carinho me responde
E com teu amor me ama.

Em verdade te digo
Com nobreza repito:
Te amo... Te amo...!

sábado, 16 de janeiro de 2010

O início de um dia nublado (Rodrigo Ribeiro)

Sentado à beira da estrada diante de uma fossa a céu aberto a correr na minha frente, paciente e choroso como na vigília de um velório, observo o cotidiano num dia nublado sob a garoa fina e fria da neblina.
Aquele mesmo garotinho que logo cedo junta seus cadernos encapados azuis claro numa mochila cinza e azul, sempre meio aberta e que atravessava quase que na contra-mão passando correndo por entre os carros e motos para chegar à escola, estudar durante toda a manhã; não verá o sol nascer, nem mesmo saberá como ao meio dia o sol chegou ao topo dos céus, mas talvez, no final do ano saberá escrever seu próprio nome num papel.
Aquela senhora de cores tão destonadas, blusa de moleton cor de rosa, calça de lycra preta e verde-limão, que faz caminhada, cabelos suados e espalhados ao vento do ônibus e caminhões correndo em alta velocidade, nas costas, depois de tirada a blusa, já um amarelão na camiseta branca, esforço próprio ou uma tentativa em vão?
Aquele casal de senhores, ele que grita e não olha para trás, ela que responde se abaixando para amarrar o cadarço: “espera um pouco amor!”, e em voz baixinho, como se quisesse que eu escutasse, diz: “ele não me entende e acha que preciso correr como ele”.
Todos aqueles que passam indo (e/ou vindo) para as escolas, para a fábrica de pães e bolos, fazendo caminhada... até mesmo aquele rapaz cristão de belo porte físico, cabelos compridos, pele clara, unhas bem feitas, que me olha, cumprimenta e me diz: “eu te amo amigo”, já não confio, em nenhum destes confio mais, não tenho mais porque acreditar neles, são miragens agora, são passantes e, eu... Sentado à beira da estrada diante de uma fossa a céu aberto a correr na minha frente, paciente e choroso como na vigília de um velório, observando, ainda, o cotidiano num dia nublado sob a garoa fina e fria da neblina.

Tão somente si próprio (Rodrigo Ribeiro)

Que é isso?
Que coisa estranha é essa?
Que quando penso, todo o corpo muda?
O coração bate mais compassado e mais forte...
Toda a concentração se extravia...
E nada mais além de seu nome passa pela mente...
Que é isso?
Sinto o corpo ferver e fico sem palavras...
Fico envergonhado, sonhando acordado...
Fico acordado, sonhando envergonhado.
Os olhos não se fecham mais de sono...
Que sono? Já não existe mais...
Sobre toda poeira, um sentimento
Sobre tudo e todos, um ar leve e inebriante
Uma sensação forte e um odor constante
Que seria mais natural?
Que seria mais animal?
Que seria mais humano?
Tão afetivo, tão carinhoso,
tão forte, tão delicado,
tão si mesmo, tão sincero
tão somente si próprio...
... o amor.
Sentimento instável...
Crescente em decrescência
Cada dia mais cresce em busca do outro...
Criando ponte entre ambos.
Se um dia deixa de existir,
Não se deixa tão rápido...
Se vai aos poucos e nunca acaba...
Basta pensar e ele nos vem à tona...
Ora de um jeito, ora de outro...
... é o amor.
Apaixonante, efervescente
Quente, que nos deixa cegos...
Cegos por amor...
Cegos por amar...
Cegos para amar...
E jamais desistir de um amor encontrar
“Se este não der certo, outro aparece”...
Não, em momento algum...
... se não der certo não era amor,
mas sim paixão...
não sejamos somente apaixonados,
mas realmente “amenos uns aos outros”
já dizia o todo-poderoso.
Mas enfim...
Que é isso?
Que coisa estranha é essa?
Que quando penso todo o corpo muda?
... é o amor.
Sentimento instável
Crescente em decrescência...
Em decrescência crescente...
Tão somente si próprio.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Estou sentindo algo II (Rodrigo Ribeiro)

É mais forte do que eu
Mais forte que meu coração
Mais forte que meu corpo
É mais que um empurrão

É mais bonito que o céu
É mais que todo o mar
Mas está escondido atrás de um véu
Pronto para se dissipar

Estou sentindo algo
Que não consigo sentir
Que não posso dizer

Que não me deixa agira
Que não me deixa mentir
É amor... É paixão.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Queria ser poeta (Rodrigo Ribeiro)

Queria ser poeta
Mas poeta não posso ser
Poeta pensa em tudo
E eu só penso em você.

Queria ser poeta
Mas o amor não me deixa ser
Poeta tem muito amores
E eu, meu amor, tenho você.

Queria ser poeta
E por sobre as nuvens passar
E nas águas mais profundas mergulhar...

Queria ser poeta
E contar os grãos de areia da praia
E as estrelas que estão no céu.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Como fazer de você um poema? (Rodrigo Ribeiro)

Meu amor não transforma carvão em palavras,
Não transforma palavras em versos,
Não transforma versos em estrofes,
Não transforma estrofes em poema,
Não faz você estar aqui,
Mas faz que eu tenha a esperança...
... de que um dia você possa vir a estar aqui.

Não faz eu ter você,
Não faz eu transformar você em poema,
... mas faz com que eu escreva um para você...
... sobre você...
... por causa de você...
... que fale de você...
... de como nos conhecemos,
... de como tudo aconteceu,
... de como tudo ficou...
Que conte o por quê...
Que tenho ódio de tudo,
De todos,
Com exceção de você...
... minha vida...
... meu tudo...
... meu querer...
... meu dormir...
... meu acordar...
... meu morrer...
... meu viver após a morte...
Sendo lembrado por toda a eternidade...
Por causa de você, meu amor.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Meus escritos... (Rodrigo Ribeiro)

É parte de mim...
isso mesmo...
é uma amostra do meu ser
... de literaturas minhas que são escritos meus...
... declamações... cantorias e até sussurros...
Silêncio em pleno compasso
Notas agudíssimas em plena harmonia de ausência de som
Formando o que chamamos de música
uma seqüência completa de sons de silêncio...
... e pausas de com provindas de notas musicais.
Também... alguns deixas...
... algumas desilusões como...
De um amigo que me diz:
“Não se preocupe comigo”
E fico a pensar:
Mas como não me preocupar com quem sempre se preocupou comigo?
E ele ainda me diz:
“pode crer... nem vale a pena”
Que isso?
desde o dia que nos conhecemos sempre valeu a pena pra mim!

Tenho ainda preocupações com os fins indesejados
Quando digo por exemplo:
“Não chore por minha causa...
... nem por nós...
... mas lembre-se dos momentos felizes...
... que passamos juntos...
... entre tantos risos que consegui tirar de você...
... só pra te ver feliz...
... só pra te ver sorrir.

Meus escritos... Tão meus que são nossos
Tão nossos que já não me sinto dono...
Sinto, talvez, escritos, autor deles...
... mas eles já não me pertencem.
Não são palavras jogadas ao vento,
... mas são palavras doadas ao mundo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Querer nem sempre é poder (Rodrigo Ribeiro)

Sempre fico,
E ao ficar, te espero...
Ao te esperar, lembro de ti...
Ao lembrar de ti, choro...
Pois não te vejo,
Não te sinto,
Não estas aqui,
Não te tenho,
Não estou aí,
Não sou eu aí, perto de ti,
Não és tu aqui perto de mim...
Não somos nós nas mensagens
Aos abraços,
Aos beijos,
Às carícias,

Te quero aqui...
Quem foi que disse: “Querer é poder?”...
Estavas em certas extremamente errado...
Pois eu te quero, mas não posso...
Eu te quero aqui, mas não te tenho...
Eu quero beijar a sua boca, mas não a tenho para beijá-la...
Eu quero te abraçar, mas não te tenho para abraçar...
Eu quero te dizer ao pé do ouvido, mas não tenho...
Mas não tenho...
Sequer um fio de seu cabelo como recordação...

Eu quero poder querer,
Para te querer,
Ter-te aqui,
Beijar a sua boca,
Abraçar-te,
Dizer-te ao pé do ouvido,
Ter um fio de seu cabelo,
E tudo mais ao que eu tiver direito...
A ter de ti, meu amor!
Infinito amor,
Imprevisível amor,
Sincero Amor,
Querido amor...
Querido amor que não me traz paz...
Mas sim contradições...
Mágoas, paixão,
Coragem, medo,
Amor pelo outro...
Amor por tudo...
Quase tudo...
Pois também traz:
Ódio pelo amor,
Que não me traz...
Meu bem-querer...
Que não é poder...
Mas sim temer...
Que o meu amor...
Já não possa ser...
Amor por ti...
E sim ódio de todos...
E que venha eu morrer...
Sem te ter...
Sem poder te querer...
Sem poder te ter aqui...
Sem poder beijar a sua boca...
Sem poder te abraçar...
Sem poder te dizer ao pé do ouvido...
Sem poder ter sequer um fio de seu cabelo...
Sem poder te ver...
Sequer ao longe...
Sequer por fotos...
Sequer...
Sequer... Sem poder te amar...